segunda-feira, 29 de outubro de 2012



O amor está em constante reconfiguração. Ou seria melhor dizer que o amor vive de reconfigurações. Ou ainda: de reconfigurações vive o amor? Se reconfigurando está o amor? Mas quem se reconfigura? O amor ou os enamorados? Não sei. Só sei que tudo o que está relacionado ao próprio amor demanda reconfiguração. A quem hoje tenho amor, o mesmo já não é o que foi há anos atrás. Mudou. De reconfigurações em reconfigurações foi se transformando, mas jamais se definhou.
Até uma velha senhora de oitenta e poucos anos vive a experiência da reconfiguração. Ela é um fato inexorável ao qual todos os seres humanos estão sujeitos.


Hellen da Fonseca 30/10/2012

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