terça-feira, 24 de novembro de 2009

Aos meus conterrâneos


Faço versos para mim mesma. Prefiro não me iludir ao pensar que algum sujeito lerá tudo isso um dia. Mas de que importa? Faço-os para mim mesma e é isso que importa. Às vezes espero que ninguém leia isso, mas somente uma pessoa dentre os sete bilhões de seres humanos que habitam o Planeta Terra. A poesia é a materialização dos sentimentos humanos, sentimentos esses que fazem os terráqueos se sentirem um pouco mais humanos. E pensar que cada um desses sete bilhões de terráqueos ou seres humanos são existências singulares, caberiam tantas essências distintas em frascos tão pequenos? Não obstante, não há metafísica terráquea que seja suficiente para responder a essa indagação.

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