sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Uma roteirista


Quando é tempo do frio gosto de me sentar ao sol e nada fazer, deixo somente o tempo passar. A imaginação corre e é como se eu assistisse um filme. As vezes, ser a protagonista parece um fardo e em outros momentos, é um delírio. É sempre um romance e como toda boa história de amor, há sempre um príncipe encantado. Mas dessa vez ele não é tão encantado assim, diria somente encantador. Sem dúvida essa é uma das maiores qualidades desse ator que divide cena comigo. Olho para ele e consigo enxergá-lo por dentro, é como se eu tirasse um Raio X com os olhos. Vejo nele características de uma pessoa incomum e realmente digo que é uma existência única, rara essência. Ser sensível a isso não é uma virtude que vem de graça, pois também sou capaz de ver seus defeitos e opiniões divergentes das minhas.

Não é preciso dizer que esse é um dos de estarmos agora separados. Quanto a mim, confesso que ainda escrevo muitos roteiros pensando nele.

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