sábado, 16 de janeiro de 2010

Soneto I

Ah meu Eterno Amor
Se fosse eu vosso Guardião
Sacramentaria meu corpo
P'ra tocar vosso santuário.

Afugentar-vos-ia dos inimigos
Livrar-vos-ia dos infortúnios
Velar-vos-ia durante o sono
P'ra que seguro sonhasse.

Em vossa servidora há saudade
Salgada e corrosiva
Como as águas do Mar Morto.

Eis me aqui agora
Profanada pelo doente desejo
De possuir-vos de corpo e Alma.

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